novembro 03, 2008

inextricável

Aos poucos sinto ir embora de mim, quase rio, por vezes minha gargalhada ecoa mas quase sempre me vêm tudo o que dipus esquecer e acaba por ecoar as horas vagas daquelas noites longas. me pego respondendo o que sempre tentei responder para todos e para mim, arrasto então os olhos para o novo que cutuca a minha auto piedade e que me faz largar depressa o telefone no gancho. juro que sou lúcida, consigo ser e ver a felicidade surgindo nos cantos, quase nem lembro de uns anos pra cá, questão de segundos, poxa. faço ser bom e dou motivos para ser lindo, tudo lindo. faço ser rápido e indolor, faço durar por anos e me lanço a alguns anos pra frente. está aqui na palma da mão a cura, a cura do mal sem fim.

N.

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